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Carlos Carbonar - Human Resources

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- elephant skin - 

Grandes desafios do RH em uma empresa global  

 

Em julho de 2021, a Flexjobs realizou uma pesquisa para avaliar os níveis de satisfação com novos formatos de trabalho entre empresas e funcionários.  58% das organizações entrevistadas relataram querer funcionários remotos em tempo integral no pós-pandemia. 

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Existiram também as questões culturais, pois dependendo do país, da profissão, idade, personalidade, o impacto do remoto pode ser diferente, e essa é uma questão enfrentada na gestão do RH em uma empresa global. 

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Outro ponto importante, segundo o estudo, é que o trabalho remoto passou a ser um dos critérios para escolher uma empresa para trabalhar e 77% dos entrevistados consideram essa possibilidade tão importante quanto o salário e benefícios adicionais oferecidos na empresa. 

E quanto às organizações que já nasceram no formato remoto, quais seriam os desafios do RH em uma empresa global? Esse é o caso da Elephant Skin. 

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O Global Human Resources Manager, Carlos Carbonar, conta que, na fundação da ES, pelo CEO, Henrique Driessen, os artistas foram os principais direcionadores sobre o modelo de trabalho.

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“A primeira contratação na ES foi realizada de maneira totalmente remota. E o interessante é que a identidade e dinâmica da empresa foram sendo construídas com base no “workflow” apresentado pelos artistas”.

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Em 2021, Eric Friedman, membro do Conselho de Recursos Humanos da Forbes, já falava sobre os principais desafios que profissionais de recursos humanos enfrentariam como fazer o trabalho remoto funcionar por meio da ‘coesão social’ (práticas sociais que façam sentido a todos na organização) e de constantes políticas para o melhor aproveitamento do trabalho remoto.

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A ES surgiu nos Estados Unidos em 2017 adotando um modelo de trabalho totalmente remoto e global, lidando com artistas e clientes de várias partes do mundo.

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O desafio da comunicação no formato remoto já era encarado pela agência antes da pandemia mundial.

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Para manter a proximidade entre o time, ações são adotadas por meio de ferramentas tecnológicas, como reuniões (mensais, semanais/diárias) com câmera aberta, que é uma forma de aprofundar e personalizar a interação.

 

A comunicação on-line sugere um ambiente dinâmico em que as pessoas podem gerenciar o próprio tempo, responder mensagens no momento que julguem mais oportuno, o que Carlos lembra que não era possível no ambiente presencial, em que se esperava uma resposta imediata em cada interação.

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RH no trabalho remoto com maior liberdade e flexibilidade

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O RH precisou se reinventar, surgindo desafios relacionados à qualidade da interação e troca com o time, sendo essa uma queixa recorrente entre os funcionários que precisaram adotar o remoto durante a pandemia. 

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Uma pesquisa da Paychex Work realizada com profissionais, demonstrou que apenas 18% dos funcionários consideraram que os seus relacionamentos no trabalho melhoraram no formato remoto, enquanto 28% sentiram que houve piora nas relações.

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Entre os gerentes e a liderança, a perspectiva é diferente, 49% dos gerentes consideram que os seus relacionamentos no trabalho desde a Covid-19 melhoraram e só 15% relataram piora. Atender aos distintos perfis de pessoas não é uma tarefa fácil, ainda mais se tratando do RH em uma empresa global.

 

“Já ouvi muito a pergunta “Como você garante a qualidade no RH?”, e posso listar inúmeras ferramentas que facilitam a comunicação e que são fundamentais para garantir os bons resultados (Slack, Zoom, ReviewStudio, entre outras). São maneiras de tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor, não importa em que lugar do mundo a pessoa esteja.”

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O trabalho remoto e gerenciamento na ES estão baseados na liberdade, em que as pessoas não têm um horário para cumprir (uma regra fixa), exceto as participações em reuniões. Além disso, são os profissionais que gerenciam como e quando executarão as suas atividades em uma vivência de auto responsabilidade.

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Quando alguém no time deseja tirar férias, não é com o RH que precisa se comunicar, mas com as pessoas que fazem parte de seu time e, talvez este seja um dos diferenciais mais “estranhos” para boa parte dos profissionais: “Não é necessária a aprovação de uma coordenação, são decisões tomadas de maneira prática e autônoma.”

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Escutando as necessidades individuais

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Ambos da consultoria Gartner, Brian Kropp, chefe de pesquisa da prática de RH e Emily Rose McRae, líder das equipes de pesquisa Future of Work e Talent Analytics, acreditam que dentre as principais tendências de trabalho para 2022 está a automatização das tarefas gerenciais do RH.

E essa ação, segundo os especialistas, dará mais espaço para que os gerentes se concentrem na construção de relacionamentos mais humanos com as pessoas, por meio da substituição automatizada de tarefas gerenciais repetitivas como agendamento, aprovação de relatórios de despesas, monitoramento de conclusão de tarefas, entre outras.

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À frente do RH em uma empresa global como a ES, Carlos defende a visão de que o profissional precisa se sentir parte do crescimento da empresa, porque acredita que se isso acontecer, maior será a conexão entre ambos.

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A plataforma de talentos conta atualmente com planos de carreira voltados a todos os seus profissionais. Existe um tratamento personalizado que ocorre por meio de abordagem coletiva por grupos de interesse, que identifica necessidades em comum.

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“Hoje temos, por exemplo, um programa de Inglês para profissionais brasileiros que têm a necessidade de aprender o idioma. E essa ação beneficia tanto o desenvolvimento do profissional quanto a empresa que está lapidando os seus talentos.”

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Além disso, Carlos diz que a agência dá liberdade para que os profissionais possam experimentar outras áreas. Se alguém atua na área de modelagem 3D, por exemplo, tem a liberdade de experimentar a área de imagens e poderá fazer a transição, se desejar.

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Processo de integração de novos profissionais

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Na ES, as tarefas de longo prazo são vivenciadas por etapas, o que possibilita que o profissional júnior, por exemplo, tenha um amadurecimento muito mais rápido à medida que consegue visualizar em que parte do processo se encontra. 

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O trabalho remoto demanda informações detalhadas, direcionamento artístico, coordenação, gerenciamento e organização do trabalho.

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O gerenciamento tem o desafio de organizar todas as informações para que possam conduzir adequadamente o briefing dos projetos, integrando os profissionais da melhor maneira à vivência do dia a dia de trabalho.

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Gerenciamento de times remotos em várias partes do mundo

 

A ES tem uma preocupação quanto à valorização da pluralidade, porque reconhece a necessidade de diferentes perspectivas em seu processo de criação.

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diversidade no ambiente de trabalho proporciona inúmeros benefícios, dentre eles, a retenção de talentos, isso por que os profissionais atualmente não buscam unicamente um trabalho bem remunerado, mas um local em que possam se desenvolver, se sentir aceitos e em que são desafiados.

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Carlos acredita que a identidade global da ES, que conta com pessoas de diferentes lugares do mundo, é um convite à diversidade e à liberdade de criação.

 

A nacionalidade, religião, orientação sexual, entre outros fatores, podem impactar diretamente na execução de projetos e o desafio está no constante diálogo e respeito às diferenças. Outro fator altamente valorizado na agência é a participação feminina:

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 “Ainda temos poucas mulheres no mercado de archviz e essa é uma bandeira levantada por aqui. A perspectiva do olhar feminino é muito importante para as histórias que são contadas.”

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Parceria de confiança com o time e abertura para novos desafios

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confiança no local de trabalho impacta grandemente na maneira como os profissionais vivenciam o trabalho colaborativo em um mesmo projeto. Principalmente durante a pandemia, muitas empresas precisaram compreender e construir bases de confiança.

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A ES acredita que a gestão de pessoas está baseada na confiança integral e essa é uma realidade desde o seu surgimento no mercado, vivenciando uma cultura de trabalho remoto.

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Carlos diz que quando um profissional é integrado à agência, diferente de modelos de trabalho tradicionais, ela não irá adquirir confiança conforme o tempo, porque já tem total confiança por parte da gestão.

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Há algo em comum entre as pessoas que desejam integrar o time da ES: são movidas ao desafio diário e se veem diante da possibilidade de se desenvolverem e de novas oportunidades para a construção de uma carreira significativa.

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A trajetória de nenhum profissional precisa ser linear, os profissionais, além de encontrarem um espaço em que possam se sentir pertencentes, também podem se autoconhecer em todos os níveis.

 

Gerente de Comunicação - Roberta Lemos
Jornalistas - Daiana Barasa and Juliana Rodrigues | Naiá

Entrevistado – Carlos Carbonar Recursos Humanos

Todos os direitos reservados para a Elephant Skin Group Corp. 

13/09/2022 - 10:00 AM EST

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